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Tibau 

HISTÓRICO

Tibau foi descoberta pelo navegador holandês Gideon Morris de Jorge em fevereiro de 1641. Após constatar a existência de salinas do Rio IWIPANIM (hoje, rio Mossoró) e maravilhado com a variedade de areias, observadas através de uma luneta, chamou pela cor que predominava: Morro Vermelho. 


Em 5 de julho de 1708, foi dado um importante passo para a exploração e povoação do território. Foi nesse dia que Gonçalo da Costa Faleiro recebeu das mãos do Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, Sebastião Nunes Colares, uma sesmaria compreendendo vasta extensão de terra a partir do Morro do Tibau. Antes desse acontecimento, segundo o historiador Câmara Cascudo, Gonçalo Faleiro esteve em Portugal, a mandado da Câmara de Natal, onde fez um relato ao Rei sobre a difícil situação vivida pela Capitania do Rio Grande do Norte em conseqüência dos problemas criados pela famosa Guerra dos Bárbaros, ocorrida entre os anos de 1687 e 1700. 


Mas a linda terra de Tibau passou a ser alvo de uma acirrada disputa de posse que se arrastou por muito tempo entre os Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Após muitas controvérsias a Assembléia Legislativa do Ceará resolveu anexar ao seu Estado as terras de Grossos e Tibau, em 13 de julho de 1901. Depois de três anos da decisão cearense, o extraordinário jurista e Senador da República Rui Barbosa foi convidado para defender os direitos do Rio Grande do Norte. Com uma brilhante defesa Rui Barbosa garantiu a vitória para o Estado potiguar, definitivamente sacramentada no dia 17 de julho de 1920. Com o final da batalha jurídica, Tibau pode experimentar maiores sinais de crescimento. No dia 5 de novembro de 1922 foi celebrado a primeira missa na comunidade, pelo Padre Manoel Gadelha. 


Não se constitui tarefa fácil, se falar sobre a origem do topônimo Tibau. Isto em função da ausência de registro que possam levar os estudiosos a um esclarecimento definitivo. No entanto, homens ilustres da história do Rio Grande do Norte, como Vingt-Un Rosado e Hélio Galvão (membro da Academia de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do RN), sempre batalharam muito, no sentido de entender a história do topônimo Tibau. O primeiro, pela afinidade com Tibau, o segundo, pelo amor que sente pela sua terra natal, Tibau do Sul. Conclusão a que chegaram, publicadas em notas quase históricas, detalha a curiosa circunstância: para se chegar tanto a Tibau do Sul, como a Tibau do Norte, passa-se por um pernambuquinho.  Já o Historiador Câmara Cascudo defende a tese que Tibau vem do Tupy TIPAUM, que traduzido, significa ?entre dois rios?. No caso, a localização de Tibau entre os rios Jaguaribe e Mossoró. 


A povoação de Tibau foi alcançada de veranistas e do forte apelo turístico da região. Em 23 de dezembro de 1948, pela Lei número 146, o povoado chegou a condição de distrito. A partir daí não demorou para ter as características de uma cidade. Mas a autonomia política só chegou muito tempo depois: exatamente no dia 21 de dezembro de 1995, pela Lei número 6.840, Tibau foi desmembrado de Grossos, tornando-se um novo município do Rio Grande do Norte. 


A cidade de forte presença turística tem também grande destaque no campo artesanal. O talento do povo transforma a extraordinária variedade natural de argila e areia existente na praia em matéria prima para um produto que marcou época e permanece famoso em todo o país: as garrafas de areias coloridas, formando os desenhos mais variados, que expressam bem a criatividade dos artesãos de Tibau. A festa da padroeira do município, Santa Terezinha, é comemorada no período de 26 de setembro a 5 de outubro, com muita animação popular e vários eventos religiosos.


Gentílico: tibauense

 

Fonte: IBGE

DOCUMENTOS 

Produto A – Ato Institucional de Nomeação dos Comitês (pdf)

Produto B - Plano de Trabalho + Plano de Mobilização e Comunicação Social (pdf)

Produto C – Diagnostico Técnico Participativo (pdf)

Produto D – Prospectiva e Planejamento Estratégico (pdf)

Produto E – Programa, Projetos e Ações (pdf)

Produto F – Plano de Execução (pdf)

Produto G – Minuta da Lei (pdf)

Produto H – Indicadores de Desempenho (pdf)

Produto I – Sistema de Informação

Produto J – Relatórios de Atividades (pdf)

Produto K – Plano Municipal de Saneamento Basico (pdf)

% DE CONCLUSÃO

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